Dica da Semana – Acondicionamento da Isca
Nesta reportagem Gabriel Ferreira faz algumas considerações sobre iscas e seu devido acondicionamento.
No meu tempo de Nabo (15 anos atrás), eu costumava pescar no costão do Gragoatá e dificilmente fisgava um peixe. Um dia, chegaram uns três japoneses e começaram a fisgar peixe atrás de peixe. Eu, com meu material humilde e como bom observador, passei um bom tempo olhando antes de perguntar. Ao me aproximar, fui muito bem recebido pelos pescadores nissei. Passei então a questionar tudo: anzóis, os caniços, molinetes e etc... Quando perguntei qual era a isca do camarada, ele chegou para mim e disse: A isca?! Eu indaguei: Sim. E ele respondeu: a isca tem que ser a mais conservada de todas: pode ser sardinha, camarão, lula, tatuí, sarnambi... Qualquer isca, desde que ela seja tratada com muito carinho, bem acondicionada.
Assim, cheguei a algumas conclusões e adotei alguns cuidados que utilizo até os dias de hoje:
ATENÇÃO: JAMAIS deixar que a isca de Pesca de água salgada vá na água doce: estraga a consistência (ficam moles e de cores diferentes). Eu fiquei bobo com o comentário do meu amigo oriental e NUNCA mais esqueci. É amigo... vivendo e aprendendo. Tira o atrativo principal: a isca perde suas características principais. Além de influenciar com o cheiro que a isca dispersa entro d´água. Depois disso fiz um teste e realmente foi comprovado que a isca tem que ser muito bem tratada e bem acondicionada. O pouco que eu aprendi vou tentar escrever aqui.